Na manhã desta terça-feira (22), o deputado Ismael Crispin esteve com um grupo de moradores do acampamento Tiago Campin dos Santos, localizado nas fazendas NorBrasil e Arco-Íris, Distrito de Nova Mutum Paraná, cidade de Porto Velho, para verificar as necessidades da comunidade em relação a educação das crianças e adolescentes.
Segundo informações dos moradores, eles estão com dificuldades de manter seus filhos estudando, considerando que a escola mais próxima, em Nova Mutum Paraná, fica a 50 quilômetros de distância e as estradas não tem condições de trafegabilidade e segurança.
Na oportunidade, o deputado destacou que já esteve na comunidade e que está à disposição para auxiliar os moradores nessa luta. “De acordo com os artigos 23 e 211 do texto constitucional, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios têm de se organizar em regime de colaboração para a oferta da Educação e não podemos ficar de braços cruzados sabendo que tantas crianças estão sem condições de estudar”, disse.
Para auxiliar a comunidade, o deputado intermediou uma reunião entre a comissão de pais e a Secretaria Municipal de Educação (Semed). Na ocasião, eles foram recebidos pela assessora técnica, Suzana Rodrigues que pontuou que a educação de base é de responsabilidade de cada município e que eles cuidam das questões pertinentes à educação infantil – creches (até 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos) – e ao ensino fundamental (7 a 14 anos).
De acordo com a pedagoga, Neidiele Bratileire, que também reside no acampamento, o local possui cerca de 130 alunos. “Precisamos ter os direitos das nossas crianças asseguradas e por essa razão estamos pedindo atenção das autoridades. A comunidade já se propôs a construir um espaço escolar, mas precisamos de professores e do mobiliário, mas nesse primeiro momento precisamos de apoio no suporte de material e de transporte escolar para os alunos que estão matriculados nas escolas da região”, disse. Diante das demandas apresentadas pela comunidade, a assessora técnica afirmou que um equipe da Semed irá na localidade no próximo dia 30, verificar in loco, de que forma a secretaria pode garantir que essas crianças e adolescentes tenha sim, seus direitos fundamentais garantidos. “Não tínhamos conhecimento dessa realidade na comunidade, mas estamos preocupados com esses alunos e vamos analisar toda a situação para que esse problema seja solucionado da melhor forma”, finalizou.
Texto: Laila Moraes
Produção: Mega Publicidade